Descobriu-se insegura, medrosa, assustada com a possibilidade de perdê-lo.
Ele nem a pertencia.
Então sorriu-lhe escondendo a verdade, um sorriso que escondia sua vontade desesperada em poder falar-lhe logo tudo o que sentia e ouvir, quem sabe, um também-gosto-de-você em troca.
Iludindo-se, talvez.
Mas uma ilusão que, embora negue, tem lhe feito um certo bem.
Bem demais até do que deveria.
Não deveria alimentar as falsas esperanças, mas já era um tanto quanto tarde pra isso - tornara-se um ato involuntário.
Então, queria ser dele,
e que ele fosse(muito) dela.
Queria poder lhe assumir os ciúmes sem receber um olhar de quem achou esquisito.
Por enquanto, ela ainda sonha sozinha, e anda por ai apaixonada sem saber explicar ...